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O ator em A Próxima Vítima (95). |
O ator
Otávio Augusto de Azevedo Sousa nasceu no dia 30 de janeiro de 1945, em São Manuel, São Paulo.
Iniciou sua trajetória em São Paulo, na primeira metade da década de 60, trabalhando em rádio e em dublagem e fazendo teatro amador. Ingressou na profissão participando de uma série de espetáculos importantes, a maioria no Teatro Oficina: "Os Inimigos", de Máximo Gorki, com direção de José Celso Martinez Corrêa, 1966; a histórica montagem de "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, com participação destacada no papel de Perdigoto, 1967; "Poder Negro", de LeRoi Jones, onde, além de ator, é também assistente de direção, em 1968; "Galileu Galilei", no mesmo ano, e "Na Selva das Cidades", 1969, ambos montagens emblemáticas, com texto de Bertolt Brecht. No Teatro da Esquina, atua em Marat-Sade, de Peter Weiss, sob a direção de Ademar Guerra, 1967.
Encerrada a sua significativa participação no Teatro Oficina, Otávio Augusto iniciou sua carreira como ator free lance, interpretando Guildenstern no "Hamlet" dirigido por Flávio Rangel, 1969. Sob a direção de Antônio Abujamra faz "A Cantora Careca", de Eugène Ionesco, 1970. Integrando o elenco de "Os Rapazes da Banda", de Mart Crowley, 1971, depois da temporada paulista do espetáculo, vai para o Rio de Janeiro, onde a sua carreira se concentra a partir de então. Seu primeiro desempenho carioca já é como protagonista, em "A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato", de Bráulio Pedroso, com direção de Antônio Pedro, 1972, seguindo-se, no mesmo ano, sua participação em "O Interrogatório", de Peter Weiss, dirigido por Celso Nunes. Torna-se um dos poucos atores de primeira linha a encontrar sempre bons papéis para desempenhar, sem no entanto participar empresarialmente das produções.
Seu primeiro trabalho na TV foi em
Anjo Marcado (66), da TV Excelsior, interpretando Nicanor. Depois, participa de
Os Miseráveis (67), da TV Bandeirantes,
Super Plá (69), da TV Tupi, e
Os Ossos do Barão (73), da TV Globo. Logo, em 1975, em dose dupla, faz
Escalada (75), como Horácio Bastos, e
O Grito (75), como Henrique. Depois de 5 anos sem fazer novelas, fez
Coração Alado (80), como Fábio, e de novo em dose dupla, fez
Baila Comigo (81), como Mauro, e
Terras do Sem Fim (81), como Juca. Em 1982, fez
Sétimo Sentido (82), como Jorge, e no ano seguinte, fez
Louco Amor (83), como Rodolfo.
Em 1984, fez
Transas e Caretas (84), como Danilo, e emendando trabalhos, fez
Roque Santeiro (85), como General Célio,
Selva de Pedra (86), como Jorge (seu segundo personagem na carreira) e
Corpo Santo (87), como Delegado Arturzão. Em 1989, de novo em dose dupla, fez
Tieta (89), como Marcolino Pitombo, e
República (89), como Alberto Gusmão. Em 1990, fez
Mico Preto (90), como Lorival, amigo de Firmino (Luís Gustavo). Em 1991, fez, em dose dupla,
Meu Marido (91) e
Vamp (91), como Matosão, um vampiro com um dente só. Em 1993, num emendo, fez
Sex Appeal (93), como Caio, e
Fera Ferida (93), como Afonso Henriques.
Em 1994, fez uma participação em
A Viagem (94), como Delegado Ferreira, e em 1995, fez
Engraçadinha... Seus Amores e Pecados (95), como Vasconcelos, e
A Próxima Vítima (95), como Ulisses, uma das vítimas da trama. Em 1996, fez
O Fim do Mundo (96), como Tonico Laranjeira e
Anjo de Mim (96), como Sinésio. Em 1997, fez
Por Amor (97), como Pedro Viana, e em seguida, fez
Dona Flor e Seus Dois Maridos (98), como Calabrês e
Andando nas Nuvens (99), como Alex. Em 2000, fez
O Cravo e A Rosa (2000), como o coronel Epaminondas. Em 2001, em dose dupla, fez
Os Maias (2001), como Conde de Gouvarinho e
A Padroeira (2001), como Manuel Cintra.
Em 2002, fez
Esperança (2002), como Manolo, e no ano seguinte, fez
Agora é Que São Elas (2003), como Modesto. Depois faz
Cabocla (2004), como Zé da Estação e
A Lua Me Disse (2005), como Alberto (seu segundo papel na carreira). Em 2006, fez
JK (2006), como Benedito Valadares e
Cobras e Lagartos (2006), como Serafim. Em 2007, fez
Duas Caras (2007), como Antônio e depois fez
Três Irmãs (2008), como Chuchu. Em 2010, fez
Tempos Modernos (2010), como Faustaço e
Araguaia (2010), como Padre Emílio.
Neste ano, participou de
O Brado Retumbante (2012), como Benjamin, e atualmente está em
Avenida Brasil (2012), como Diógenes, pai de Roni (Daniel Rocha).
É casado com a atriz Cristina Mullins, com quem tem as filhas, Manuela e Mariana.
Espero que gostem.
ME