E para viver esse verdadeiro vilão, José de Abreu revela ter pesquisado muito e viajado à Suíça. “Ernest tem um comportamento muito suíço, um lado alemão. É meio frio, calculista e tem uma coisa de raça superior, como se sua família fosse especial. Então quando fui à Suíça, visitei muitas joalherias e só fiquei em hotéis bem antigos, da época da novela ou anterior a ela. Foi ótimo para pegar postura e ajudar a construir o personagem”, conta.
Além de toda essa preparação, uma característica específica ajudou o ator a fazer o papel: o gosto pela política. Assim como Ernest, José de Abreu é um homem bastante politizado, porém segue uma vertente oposta a do personagem. “Sempre faço o extrema direita. No cinema, inclusive, matei o Lamarca, personagem de Paulo Betti. Mas não tem problema porque é o personagem que atua, não eu. Só emprestei o meu corpo e é bom porque já conheço bastante o assunto, mas é muito gostoso sempre aprender mais. Estou estudando a história da joalheria, como a joia surgiu, a diferença do joalheiro para o fabricante de joia, o ourives. Toda novela acaba me acrescentando mais conhecimento”, explica.
Já sobre a parceria com Amora Mautner, com quem também trabalhou em Avenida Brasil, o ator é bem direto e não lhe poupa elogios: “É maravilhoso. A Amora luta muito para ter uma coisa bem verdadeira nas gravações.”
Não perca as crueldades de Ernest. Joia Rara é escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes. A direção geral é de Amora Mautner e direção de núcleo é de Ricardo Waddington. A estreia da novela está prevista para setembro.
Espero que gostem.
ME
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