Leandro (Cauã Reymond) morreu? É a pergunta que “Amores roubados” deixou no ar ao fim do capítulo de anteontem e que ecoava até o fechamento dessa edição, ontem. O livro que inspirou a série — “A emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela — começa com o mistério em torno da identidade um cadáver. O corpo, de Leandro, primeiro é apontado por alguns como sendo de um estrangeiro sem parentes na região.
No programa da televisão, as cenas iniciais mostraram uma perseguição ao personagem sem um desfecho claro. Depois de o carro em que empreendia sua fuga despencar de um precipício, Leandro surgiu desmaiado, mas mexendo os dedos da mão. Isso, misturado ao desejo que o público tem de que seu herói esteja vivo, alimenta a suposição de que ele possa ter recobrado os sentidos e estar escondido atrás daquela vegetação rala do Raso da Catarina.
Como essa não é uma novela de Walcyr Carrasco, o sedutor dificilmente voltará como fantasma. De qualquer forma, tudo isso serve para mostrar que, na trama de “Amores roubados”, não há um personagem mais importante que os demais. Morto ou não, Leandro tem presença na trama. Os dramas psicológicos que ele fez disparar são os protagonistas da história. A série é, portanto, carregada por todos os personagens com igual divisão de esforço e o eventual desaparecimento de Leandro não esvaziará a eletricidade do enredo. George Moura, o autor, construiu sua narrativa de uma forma interessante e ousada ao trazer para o sexto capítulo parte da ação do desfecho. Segundo informa ele, só saberemos se Leandro morreu na sexta-feira.
PS: Até em meio a tantos desempenhos da maior qualidade, Cássia Kiss impressiona.
Fonte: Patrícia Kogut
Espero que gostem.
ME
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva aqui, incluindo o seu nome, lugar onde mora e o seu comentário.