sábado, 16 de julho de 2011

Coluna: Cenas Pesadas em Novelas da Globo

Oi gente. Tudo bem? Bem-vindo a mais uma coluna do blog Novelas e Minisséries da Globo.
Hoje eu vou falar sobre as famosas cenas pesadas em novelas da Globo. Existem de vários tipos: homossexualismo, cenas de nudez, violência e de sexo.
Segundo a revista VEJA de 4 de julho de 1990 (edição 1137), naquela época, as crianças de 7 anos estavam acostumadas a assistir todas as noites na televisão, uma cena em que a babá trazia seu namorado e fazia sexo com ele em casa, sem respeitar seu local de trabalho. Numa ocasião, apareceram dois assaltantes com armas, falando palavrões, e mais tarde, a polícia entra na cena e joga os bandidos pela janela.
Alguns exemplos citados nessa época dessas cenas pesadas são as cenas de nudez em "Rainha da Sucata", o homossexualismo em "Mico Preto" e os amores tórridos em "A, E, I, O ... Urca".
Já cinco anos depois, a VEJA novamente tratou desse tema na edição 1398, no dia 26 de julho de 1995, quando as crianças não tomavam banho antes do jantar só para assistir as cenas pesadas da novela. Como podem ver, naquele ano, a rede Globo registrou 8 cenas de nudez, 51 cenas de palavras chulas, 66 cenas de diálogos maliciosos e 21 cenas de atos sexuais. Por exemplo, em uma das novelas que teve maiores índices de popularidade na época, "Quatro Por Quatro", no capítulo 228, teve uma cena de sadomasoquismo, onde Raí (Marcello Novaes) foi acorrentado e chicoteado até agarrar Bibi (Betty Lago), deitá-la na cama e faz uma simulação de ato sexual. Já em "A Próxima Vítima", retratou o homossexualismo de forma não pejorativa, só que abertamente, e há uma cena em que a personagem Solange (Patrícia Travassos) fala assim: "Que ponto G nada, você fez o alfabeto inteiro", diante de todo mundo. Então, a revista concluiu que as crianças estão assistindo cenas pesadas, mais do que deveria.
No dia 28 de junho de 2011, em "Insensato Coração", foram mostradas cenas de violência entre os irmãos Pedro (Eriberto Leão) e Léo (Gabriel Braga Nunes), e também trata de homossexualismo, representado por Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade), forma semelhante à trama de "Vale Tudo" (88), só que nesta novela o homossexualismo era feminino, representado por Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheinzelin).
É um dever dos pais cuidar da programação que as crianças assistem, pois a regulamentação dos programas que passam em cada faixa horária não consideram o público a quem vai dirigido, o que faz com que as crianças cada dia sejam mais irresponsáveis, pois a televisão é um mau exemplo a seguir.

Fontes:
VEJA. Ed. 1137. 4 de julho de 1990.
VEJA. Ed. 1398, 26 de julho de 1995.

Espero que gostem.
ME

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